sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

Há alguns dias estava revendo um filme que gosto muitíssimo – O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças – e percebi o porquê de eu gostar tanto dele. Além, é claro, de ser um drama muito bem elaborado, com um roteiro que prende a atenção desde o início, a técnica de flash backs, o elenco sensacional (Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst e Elijah Wood), a música linda que faz aflorar lágrimas nos personagens e em quem está assistindo... Além de tudo isso, senti, mais forte que nunca, a mensagem que a história transmite. Pode parecer um filme nada realista e, até mesmo, meio futurista, eu concordo. Contudo, ele é mais que real ao mostrar o quão fraco e egoísta o ser humano é capaz de se tornar quando sofre por amor. A Clementine Kruczynski decide, num impulso após uma briga, apagar seu namorado Joel Barish da memória e, assim, de seu coração e sua vida. Ele, como vingança, decide fazer o mesmo e também a deleta. Seria tão fácil se, sempre que algo não saísse como o esperado, pudéssemos fazer isso. Seria tão fácil, mas nos tornaríamos pessoas tão vazias, tão menores. Menores, pois a cada desilusão, arrancaríamos um pedaço de nossas vidas. Ao invés de aprendermos com o que foi vivido e com os erros cometidos, simplesmente, iríamos nos esquecer deles. Da noite para o dia, sem sofrimento, sem marcas. O filme nos faz ver a burrice que seria tomar uma atitude como essa. Logo no começo do procedimento para apagar Clementine de sua vida, Joel se dá conta da besteira que está prestes a fazer. Percebe a quantidade de momentos de satisfação que viveram e o quanto significaram para ambos, mesmo que não venham a ficar juntos novamente. Ele não consegue parar o processo e acorda pela manhã sem lembrar absolutamente nada. Tanto as boas, quanto as más lembranças, tanto os momentos de alegrias, quanto os de desespero, cada um, de alguma forma serve como aprendizagem, são experiências que adquirimos e levamos pela vida a fora. Não se pode abrir mão disso, por mais que doa por um tempo. Um dia passa, eu mais que ninguém quero acreditar que sim. E quando passar, ficam as boas lembranças. O filme tem happy end. Os dois acabam se reencontrando e tendo uma nova chance. Geralmente não temos a mesma sorte na vida real.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

sábado, 21 de junho de 2008

08/06/08 - Show do Maná no Pepsi on Stage (POA/RS)

Sem a menor dúvida, o melhor show da minha vida, até o momento! Impressionantes a voz e a gaita de Fher Olvera, a bateria pefeita do Alex Gonzáles, o carisma da banda e a devoção do público que tinha as letras na ponta da língua, e em perfeito espanhol. 
Em seu retorno à capital gaúcha, cinco anos após ter lotado o Opinião, a banda mexicana não decepcionou a legião de fez que exgotou os ingressos ainda uma semana antes da data. Trechos que falam de amor, arrancaram suspiros dos mais de 6 mil fãs que lotaram o Pepsi on Stage na fria e chuvosa noite de domingo... Sim, o espaço se tornou pequeno e a temperatura subia a cada acorde da próxima canção.
Minha chará, Aline, uma estudante de 19 anos teve a honra de subir ao palco, convidada por Fjer, para acompanhar alguns sucessos. Que inveja!!! hehehe
“... Ay amor, tu eres mi religión, tu eres luz, tu eres mi sol, abre el corazón, abre el corazón...”  Essa música não fazia parte da turnê "Amar és Combatir" que girou o mundo, passando por cerca de 30 países, em mais de 150 shows, sendo o penúltimo deles realizado domingo passado em Porto Alegre. Eres mi Religion foi a surpresa com a qual a banda presenteou os fãs da América do Sul.
Antes do bis, Fher sai do palco enrolado em uma bandeira do Riogrande, estampada com o símbolo do tricolor gaúcho. Não tem preço! O ingresso tá mais que pago.


Ein neuer Tag beginnt

 



Cenas do meu filme em branco e preto, que o vento levou e o tempo traz. Entre todos os amores e amigos, de você me lembro mais...