terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Resposta para V


Ataque do coração... o amor é mesmo uma coisa muito estranha. Parte, normalmente, de uma paixão que, as vezes, pode vir de forma avassaladora, em outras, num ritmo mais calmo. Fato é que um dia ele chega para todos nós. Mais de uma vez. Não importa quantas vezes já tenhamos amado, não importa com que intensidade, ele virá novamente. Mesmo que tentemos fugir... por mais que tentemos lutar contra esse sentimento... mesmo que tenhamos medo... e, sim, dá mesmo muito medo!
De repente... ele surge. E nada podemos fazer para contê-lo. De repente, bate a nossa porta, quando menos esperamos, ou quando mais queremos, e é justamente aí que mais nos assusta. De repente, um grande amor termina, causando muita dor... mas, de repente, a dor se vai, o sofrimento passa e, novamente, fica o medo. Medo de amar de novo, de sofrer de novo, de chorar de novo... Fugir? Não julgo quem o faça, mas eu não pretendo. Já fugi o suficiente por toda uma vida.
Abraço... sua simplicidade reside, justamente,  na liberdade do ato: todos podemos abraçar e sermos abraçados... está na complexidade de sentimentos que pode significar e no turbilhão de outros tantos sentimentos que pode vir a aflorar... É surpreendente como podemos mudar após um abraço, o que podemos sentir ao sermos abraçados.
De repente, um abraço pode gerar um ataque do coração... mas, de repente, pode trazer um amor, e com ele, a felicidade...

Um comentário:

Maresia disse...

Amor, sentimento que nos faz saltar de felicidade, mas também morrer de dor.

bj